U NIVERSIDADE DO ESTADO DE SANTA CATARINA – UDESC
CENTRO DE EDUCAÇÃO SUPERIOR DO ALTO VALE DO ITAJAÍ – CEAVI
DIREÇÃO DE ENSINO – DEN
DEPARTAMENTO: ENGENHARIA SANITÁRIA
DISCIPLINA: TRATAMENTO E CONTROLE DE EFLUENTES INDUSTRIAIS SIGLA: TEES IVB
PROFESSOR(A): TIAGO JOSÉ BELLI E-mail: tiago.belli@udesc.br
|
CARGA HORÁRIA TOTAL: 54 h TEORIA: 54 h PRÁTICA: 0 h
CURSO(S): BACHARELADO ENGENHARIA SANITÁRIA
SEMESTRE/ANO: II/2016 PRÉ-REQUISITOS:
OBJETIVO GERAL DO CURSO:
O Curso de Engenharia Sanitária do Centro de Educação Superior do Alto Vale do Itajaí – CEAVI, da UDESC/ Ibirama, objetiva formar profissionais da engenharia habilitados à preservação, ao controle, à avaliação, à medida e à limitação das influências negativas das atividades humanas sobre o meio ambiente, de modo a atender as necessidades de proteção e utilização dos recursos naturais de forma sustentável, aliando novas metodologias e tecnologias na exploração, uso e tratamento da água, nos projetos de obras de saneamento, que envolvem sistemas de abastecimento de água, sistemas de esgotamento sanitário, sistemas de limpeza urbana, bem como no desenvolvimento de políticas e ações no meio ambiente que busquem o monitoramento, o controle, a recuperação e a preservação da qualidade ambiental e da saúde pública.
EMENTA:
Efeitos dos Efluentes Líquidos Industriais nos Corpos d'água. Características e Classificação dos Efluentes Líquidos Industriais. Principais Parâmetros de Projeto. Cálculo de Cargas em Misturas (Industrial e Doméstico). Metodologia de Tratamento: Metodologia Implant End of Pipe; Caracterização dos Efluentes. Coleta de Amostras (Campanhas). Estudo de Tratabilidade. Estudo em Piloto e Otimização. Projeto Hidráulico-Sanitário. Tratamento dos Efluentes em Mistura (Doméstico e industrial). Processos Unitários de Tratamento. Processos de Tratamento Específicos: Tratamento de Curtumes; Tratamento de Industrias Farmacêuticas; Tratamento de Indústrias Alimentícias; Tratamento de Indústria de Álcool/açúcar; papel/papel; galvanoplastia, Indústria Têxtil, Indústria de Petróleo, tratamento de Matadouros de Animais e Abatedores de Aves.
OBJETIVO GERAL DA DISCIPLINA
Proporcionar ao aluno conhecimentos sobre métodos de tratamento e controle de efluentes industriais bem como estudar seus efeitos nos corpos d’água.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS/DISCIPLINA:
Objetivo específico 1: Introduzir conteúdos relacionados à autodepuração e a eutrofização de corpos d’água;
Objetivo específico 2: Abordar questões relacionadas a quantificação de cargas poluidoras;
Objetivo específico 3 :Apresentar as características de efluentes industriais específicos e sua problemática ambiental
Objetivo específico 4: Estudar novas técnicas de tratamento de efluentes
Objetivo específico 5: Apresentar operações, processos e sistemas de tratamento de efluentes industriais.
CRONOGRAMA DAS ATIVIDADES:
Nº
|
Data
|
Horário
|
H.A.
|
Conteúdo
|
01
|
04/08
|
09:20 – 11:50
|
03
|
Apresentação do Plano de Ensino e Aprendizagem
|
02
|
11/08
|
09:20 – 11:50
|
03
|
Poluição por matéria orgânica e autodepuração dos cursos d’água
Impacto do lançamento de efluentes nos corpos hídricos
|
03
|
18/08
|
09:20 – 11:50
|
03
|
Continuação: impacto do lançamento de efluentes em corpos hídricos
|
04
|
25/08
|
09:20 – 11:50
|
03
|
Eutrofização dos corpos d’água
|
05
|
01/09
|
09:20 – 11:50
|
03
|
Características dos Efluentes Industriais
|
06
|
08/09
|
09:20 – 11:50
|
03
|
Princípios da remoção de matéria orgânica e nutrientes
|
07
|
15/09
|
09:20 – 11:50
|
03
|
Princípios da remoção de matéria orgânica e nutrientes – Continuação
|
08
|
22/09
|
09:20 – 11:50
|
03
|
Primeira Avaliação: Prova (P1)
|
09
|
29/09
|
09:20 – 11:50
|
03
|
Sistemas biológicos de tratamento de efluentes
|
10
|
06/10
|
09:20 – 11:50
|
03
|
Processo de separação por membranas e biorreatores à membrana para tratamento de efluentes
|
11
|
13/10
|
09:20 – 11:50
|
03
|
Grânulos aeróbios no tratamento de efluentes
|
12
|
20/10
|
09:20 – 11:50
|
03
|
Processo Anammox no tratamento de efluentes
|
13
|
27/10
|
09:20 – 11:50
|
03
|
Operações, Processos e Sistemas de Tratamento Físico-químico de efluentes
|
14
|
03/11
|
09:20 – 11:50
|
03
|
Operações, Processos e Sistemas de Tratamento Físico-químico de efluentes - Continuação
|
15
|
10/11
|
09:20 – 11:50
|
03
|
Segunda avaliação – Prova (P2)
|
16
|
17/11
|
09:20 – 11:50
|
03
|
Visita técnica a ETE industrial -
Terceira avaliação: Relatório de visita técnica (R)
|
17
|
24/11
|
09:20 – 11:50
|
03
|
Elaboração de seminário (S) – Tema: processos de tratamento específicos
|
18
|
01/12
|
09:20 – 11:50
|
03
|
Quarta Avaliação – S1 e Entrega do relatório (R)
|
|
08/12
|
09:20 – 11:50
|
03
|
Exame
|
|
|
|
|
|
METODOLOGIA PROPOSTA:
O programa será desenvolvido através de aulas expositivas dialogadas, utilização de vídeos e aulas de exercícios.
AVALIAÇÃO:
O aluno será avaliado através de 02 (duas) provas (P1 e P2), 01 (um) seminário (S1) e um (01) relatório de visita técnica (R1), que serão realizadas ao longo do semestre letivo, com média final calculada da seguinte forma:
MF=(P1+P2+R1+S1)/4
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. Planejamento de amostragem de efluentes e corpos receptores: procedimento. Rio de Janeiro: ABNT, 1987. 14 p. (Número de chamada: 628.35 A849p 1987 N)
NUVOLARI, Ariovaldo. Esgoto sanitário: coleta, transporte, tratamento e reúso agrícola. São Paulo: E. Blücher, 2003. 520 p. (Número de chamada: 628.3 E75)
SPERLING, Marcos Von. Lodos ativados. Belo Horizonte: UFMG/DESA, 2012. 428 p. (Princípios do tratamento biológico de água residuárias. (Número de chamada: 628.39 S749l 3.ed. 2012)
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
ALBUQUERQUE, Letícia. Poluentes orgânicos persistentes: uma análise da convenção de Estocolmo. Curitiba: Juruá, 2006. 197 p. ISBN 85-362-0681-0 (broch.) (Número de chamada: 363.73 A345p)
JARDIM, Arnaldo; YOSHIDA, Consuelo; MACHADO FILHO, José Valverde; PHILIPPI JUNIOR, Arlindo (Ed). Política nacional, gestão e gerenciamento de resíduos sólidos. Barueri: Manole, 2012. 732 p (Coleção Ambiental). ISBN 9788520433799 (broch.). (Número de chamada: 628.44 P769 2012)
NUNES, Alves José. Tratamento físico-químico de águas residuárias industriais. 3.ed. Aracaju: Gráfica e Editora Triunfo Ltda. 2001. (CAV - Número de chamada: 628.3 N972t)
PROSAB. Programas de Pesquisa em Saneamento Básico. Processos de desinfecção e desinfetantes alternativos na produção de água potável. USP – São Carlos: Prosab, 2001. 149p. Disponível em: < http://www.finep.gov.br/prosab/livros/LuizDaniel.pdf> Acesso em: Mar. de 2015.
RESOLUÇÃO CONAMA n°357, de 17 de Março de 2005. – Dispõe sobre a classificação dos corpos de água e diretrizes ambientais para o seu enquadramento, bem como estabelece as condições e padrões de lançamento de efluentes, e dá outras providências.
RESOLUÇÃO CONAMA n°430, de 13 de Maio de 2011. – Dispõe sobre as condições e padrões de lançamento de efluentes, complementa e altera a Resolução nº 357, de 17 de março de 2005, do Conselho Nacional do Meio Ambiente – CONAMA.
SPERLING, Marcos von. Introdução a qualidade das águas e ao tratamento de esgotos. 1 ed. Belo Horizontes: UFMG- Escola de Biblioteconomia, 1995. 240 p. (CCT - Número de chamada: 628.3 S749i)
SPERLING, Marcos Von. Princípios básicos do tratamento de esgotos. Belo Horizonte: UFMG/DESA, 1996. 211 p. (Princípios do tratamento biológico de águas residuais, 2) (CCT - Número de chamada: 628.3 S749p)
|