ACADEMIA MILIAR
UNIDADES A CAVALO NO EXÉRCITO PORTUGUÊS, UMA CAPACIDADE MILITAR
Autor: Aspirante Pedro Miguel Gonçalves Da Silva
Orientador: Tenente-Coronel Carlos Nunes Simões De Melo
Co-Orientador: Coronel Ricardo Portela Ribeiro
Lisboa, Maio 2009
DEDICATÓRIA
Aos meus pais, irmão e namorada pela sua compreensão e apoio
AGRADECIMENTOS
Agradeço a todas as pessoas que tornaram possível a realização desta tese.
Ao Tenente-Coronel Simões de Melo pela orientação
Ao Tenente-Coronel Paulo Ramos pela sua disponibilidade sempre que tive dúvidas
À Professora Isabel Rosa e ao Engenheiro Rui Rosa pelo tempo dispensado e ler e reler o meu trabalho.
À Ana Isabel Ferreira pela forma dedicada como me apoiou e ajudou neste trabalho
À Mestre Virgínia Ferreira pela sua incondicional disposição que demonstrou para me ajudar na revisão do trabalho
A todas as pessoas, militares e civis que contribuíram com as suas experiências para a realização deste trabalho.
Asp. Pedro Silva
RESUMO
Desde sempre que as missões da Cavalaria foram: cobrir, informar e combater.
Nesse sentido, tendo em conta as circunstâncias, têm sido utilizados meios muito diversos ajustados ao objectivo maior do cumprimento da missão pelo homem.
Face às missões que nos são apresentadas pela lei, neste trabalho estudou-se a possibilidade de uma Unidade a Cavalo poder reflectir-se em vantagens militares.
Assim, este estudo qualitativo pretendeu investigar se a utilização/criação de uma Unidade a Cavalo seria útil para o cumprimento de algumas das diversas missões, pelas quais as FA são responsáveis, com vantagens em relação a outras Unidades e se, numa época em que se fala de crise, os poderosos meios que temos à disposição são de tal forma eficazes que não se justifique a criação dessa Unidade.
Os resultados obtidos revelaram que este tipo de Unidade poderia ser empregue tanto na defesa militar da República, em Operações Internacionais Humanitárias e de Paz, como em outras missões de interesse público.
No que diz respeito à sustentabilidade desta Unidade, concluiu-se que as infra-estruturas já existem, sendo apenas necessários mais recursos animais e humanos.
Palavras-Chave:
Unidades a Cavalo, Defesa Militar da República, Operações Internacionais Humanitárias e de Paz, Missões de Interesse Público
ABSTRACT
Historically, the Cavalry missions have been covering, informing and fighting. Therefore, very different means have been used, keeping in mind its adjustment to the mission fulfillment by the man, in light of the circumstances.
This work aims to study the possibility of using a Horse Unit with military advantages, considering the tasks that are presented by the law.
Therefore, this qualitative study has tried to establish whether a horse unit would be beneficial to meet some of the missions that the FA are responsible for, with advantages over other units, or, if at a time of crisis, the powerful means, that are available, enable us to do so much that it would be meaningless to consider a Horse Unit.
The results prove that this type of Unit could be favorably used, both in the military defense of the Republic, in International Humanitarian and Peace Operations, as in other missions of public interest.
In what concerns the sustainability of the Unit, it can be concluded that the infra-structures are already available. However additional resources, human and animal, are needed.
Key words:
Horse Units, Military Defense of the Republic, International Humanitarian and Peace Operations, Missions of Public Interest.
ÍNDICE
INTRODUÇÃO 8
CAPITULO 1- METODOLOGIA 11
CAPITULO 2- UTILIZAÇÃO DE UNIDADES A CAVALO NA DEFESA MILITAR DA REPÚBLICA 14
Capítulo 3 – Emprego de Unidades a Cavalo em Operações Internacionais Humanitárias e de Paz 24
CAPÍTULO 4- UTILIZAÇÃO DE UNIDADES A CAVALO EM OUTRAS MISSÕES DE IMTERESSE PÚBLICO 36
CAPÍTULO 5- SUSTENTAÇÃO DE UMA UNIDADE A CAVALO 42
CONCLUSÕES 47
BIBLIOGRAFIA 49
ANEXO A 52
LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS
CD – Controlo de Danos
CEDN – Conceito Estratégico de Defesa Nacional
CMEFD – Centro Militar de Educação Física e Desportos
CNPCE – Concelho Nacional de Planeamento Civil de Emergência
CPE – Comissão de Planeamento de Emergência
DGRF – Direcção-Geral dos Recursos Florestais
DIOPS – Dispositivo Integrado das Operações de Protecção e Socorro
FA – Forças Armadas
GNR – Guarda Nacional Republicana
JALLC - Joint Analysis and Lessons Learned Centre
LOBOFA – Lei Orgânica de Base da Organização das Forças Armadas
LOE – Lei Orgânica do Exército
OAP- Operações de Resposta à Crise
OI - Organização Internacional
ONU – Organização das Nações Unidas
OTAN - Organização do Tratado do Atlântico Norte
NBQR – Nuclear Biológico Químico e Radiológico
NEO – Operações de Não Combatentes
PAR – Protecção da Área da Retaguarda
PE – Policia do Exército
PSO – Operações de Apoio à Paz
RAA1 – Regimento de Artilharia Anti-Aerea nº1
RI1 – Regimento de Infantaria nº1
SAR – Segurança da Área da Retaguarda
SNBPC – Serviço Nacional de Bombeiros e Protecção Civil
TO – Teatro de Operações
TCor – Tenente-Coronel
Cmdt -Comandate
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